A reunião na luxuosa sede da Conmebol foi considerada extremamente importante pela direção do Grêmio. A ideia de viajar ao Paraguai surgiu logo depois do final da vitória contra o Lanús por 1 a 0 na Arena. Com o pênalti não marcado em Jael, a indignação foi enorme. A convicção era de que existia a necessidade de marcar presença.
Menos de 48 horas depois, o presidente Romildo Bolzan e o diretor-executivo André Zanotta estavam sentados frente a frente com a maior autoridade do futebol da América do Sul, o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez. A operação foi intermediada por Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol e integrante do Conselho Executivo da Conmebol. Bastos também participou da reunião.
Durante o encontro, Bolzan relatou a inconformidade do Grêmio com a arbitragem da última quarta-feira, especialmente pelo fato do árbitro de vídeo não ter sido utilizado no lance do pênalti em Jael. A informação é de que o presidente da Conmebol ficou decepcionado pela omissão da equipe que não utilizou o recurso do vídeo.
Zanotta lembrou o seminário com a participação de Jorge Larrionda, instrutor da FIFA, que citou a recomendação da necessidade de esperar para apitar o final dos jogos quando houver alguma dúvida.
Em outro momento, o Grêmio comunicou Domínguez que já tinha protocolado o pedido de anulação do cartão amarelo de Kannemann. Além disso, foi feito um pedido especial para que a entidade tenha atenção total com as questões extra-campo, como pressão nos ambientes internos do estádio, e segurança para a torcida do Grêmio.
A promessa foi de que tudo será resolvido dentro de campo. A Conmebol deu garantias de que estará atenta a tudo que foi colocado.