A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
Vêm de outros países diversos produtos típicos que recheiam as ceias de Natal e de Ano Novo no Brasil. São cerejas, bacalhau, castanhas e bebidas importadas, cuja movimentação em portos, aeroportos e postos de fronteira começa a se intensificar dois meses antes das festas, em outubro, segundo o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), que atua na fiscalização desses produtos.
No aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, o maior do país, o trabalho dos auditores fiscais federais agropecuários com produtos típicos das ceias chega a crescer 15% no final de ano.
— Nas importações da área vegetal, o que mais aumenta aqui no final de ano é a importação de castanhas vindas de Portugal e de cerejas vindas do Chile. Esses dois são produtos totalmente de época. Já outros, como aspargos e mirtilos do Peru e as flores da Colômbia aumentam um pouco, mas tem o ano todo — detalha o auditor fiscal federal agropecuário Guilherme Farias.
Já no Porto de Santos, que é a grande porta de entrada do país, a chegada de bebidas — e o trabalho dos auditores — se intensifica no início do quarto trimestre.
Mas não é só o Brasil que importa produtos do agronegócio mundial para as festas. Aumenta nesta época a certificação fitossanitária de frutas. Especialmente figo, manga e mamão, com destino à Europa e ao Oriente Médio.