O Grêmio teve um pênalti não marcado na vitória por 1 a 0 contra o Lanús, nesta quarta-feira (22). Esse foi o principal erro da arbitragem na partida da Arena do Grêmio. Entretanto, o chileno Julio Bascuñán também cometeu erros no aspecto disciplinar. De forma surpreendente, demonstrou falta de comando nos momentos finais do jogo.
O erro capital foi no último lance, quase aos 50 minutos do segundo tempo. Depois de bola levantada na área, Jael levou um tranco nas costas e foi derrubado. O voltante Aguirre, sem chances de alcançar a bola, atingiu as costas do centroavante. O lance foi claro. O árbitro estava de frente para a jogada. Chamou atenção o fato de que ele levou o apito à boca dando a ideia de que marcaria uma irregularidade, mas não apitou.
Vale ressaltar que o juiz acertou em outro lance em que o Grêmio reclamou pênalti. No primeiro tempo, aos 43 minutos, Ramiro disputou espaço com adversário, perdeu o equilíbrio e já chegou caindo sobre o defensor do Lanús. Esse lance foi normal. Não houve a infração.
No aspecto disciplinar, o amarelo recebido por Kannemann foi exagerado. O defensor estava pendurado e está fora da segunda partida da decisão. A advertência recebida por ele foi aos 41 minutos. Em um daqueles bolos que acontecem em lances de grande área, o defensor foi empurrado por Guerreño. O juiz foi muito rigoroso e deu amarelo para os dois.
Por outro lado, Edilson escapou de levar amarelo no começo do segundo tempo. Cometeu falta sem bola e o árbitro não mostrou cartão. O lateral também estava pendurado e se levasse a advertência estaria fora do jogo de volta.
Houve ainda um lance que escancarou a falta de comando do juiz chileno. Aos 48 minutos da etapa final, o pendurado Braghieri cometeu falta sobre Jael. Bascuñán não mostrou amarelo e foi cercado pelos jogadores do Grêmio. Um minuto depois, ele tirou o cartão e apresentou. Acabou sendo cercado pelos atletas do Lanús. Ou seja, levou pressão dos dois lados por falta de convicção.