Se o VAR estivesse à disposição no Gauchão, o árbitro Leandro Vuaden teria sido chamado a ir ao monitor à beira do gramado para olhar um lance ocorrido no primeiro tempo do empate em 2 a 2 entre Grêmio e São Luiz.
E, certamente, depois de olhar o lance no vídeo, o experiente juiz voltaria para o campo e tomaria uma decisão diferente da que tomou. Ele marcaria o pênalti para o time do interior gaúcho.
O grande detalhe é que esse lance mostra a clara diferença entre o jogo do vídeo e o do campo.
No monitor, a ação de David Braz é clara. O defensor ataca a jogada, faz uma ação de bloqueio e abre o braço direito na rotação do corpo. A bola chutada com o objetivo de buscar o gol desvia na mão dele e se perde rumo à linha de fundo.
Vuaden não assinalou o pênalti e fez um gesto incisivo para mostrar aos jogadores o motivo de não ter marcado a infração. O árbitro sinalizou que a bola bateu quando o braço do jogador estava colado junto ao corpo.
No ângulo em que estava e pela velocidade do lance, o juiz viu o contato da bola com o braço desta forma.
É aí que reforço a ideia de que o jogo percebido no campo muitas vezes é diferente do que é visto com certa clareza no vídeo.