A vitória do Grêmio sobre o Barcelona-EQU foi tão tranquila que muita gente sequer vai lembrar que havia um árbitro em campo. Com o placar de 3 a 0, o time de Renato assegurou grande vantagem para garantir presença na final da Libertadores. Os mais desavisados talvez nem tenham percebido que este jogo foi histórico por contar com o uso do recurso eletrônico por parte da arbitragem. A realidade é que o árbitro assistente de vídeo (AV) fez igual ao Grêmio: passeou em Guayaquil.
Já havia sido assim no duelo argentino entre River Plate e Lanús. Mais uma vez as questões se esgotaram nas decisões apitadas dentro de campo. Não houve jogadas duvidosas ou polêmicas que pudessem exigir a necessidade da interferência do árbitro de vídeo. Os monitores ficaram em stand by. Também por isso, no Equador, a atuação do juiz argentino Néstor Pitana foi perfeita.
Embora a tecnologia não tenha sido utilizada, os dois confrontos tiveram enorme importância para a evolução do processo. Foram experiências em tempo real e com a tensão de uma decisão.
Há ainda um aspecto que precisa ser ressaltado. A presença do árbitro de vídeo pode ter contribuído indiretamente para as partidas, pois o comportamento dos jogadores está sendo vigiado de forma implacável. Os atletas sabem disso. Ou seja, cada vez menos haverá espaço para lances de conduta violenta ou até para tentativas de "malandras" simulações.
Que continue assim!