André Jardine só não será técnico do Inter por que recém renovou contrato com o América, uma espécie de Flamengo do México. Após anos de seca, levou o clube ao título nacional. Isso sem falar na chance de treinar a seleção mexicana na Copa. Do contrário, já estaria em POA.
Ele sabe como o seu nome tem trânsito na Padre Cacique e quer voltar ao Brasil. Trabalhar no RS, para ele, é um "sonho". No Inter, foram 10 anos na base. No Grêmio, outros tantos. É namoro mesmo, o de Jardine com quem está no poder no Beira-Rio. Tanto que, apesar desse cenário idílico no México, Jardine tenta não tratar a possibilidade como impossível — embora de fato seja neste momento.
A utopia do Inter é Marcelo Gallardo, assim como eu adoraria assinar uma canção com Mick Jagger. Outro sonho é Roger Machado, nome perfeito pela característica do elenco do Inter. Complicado, pela Copa do Brasil. Roger ainda não deu aquele "não" definitivo — pelo menos na visão do Inter.
Roger assumiria após o jogo de sábado (13), com o Juventude. Mesmo assim ficaria esquisito, pois teria acertado previamente com o time cuja obrigação é eliminar.
Entre utopia e sonhos, a tendência é fechar com alguém do mundo real, e daí os empresários estão liberados para oferecer ao Inter os seus treinadores agenciados.