Sob pressão e cheio de desfalques, concordo que o Grêmio não tem alternativa. Se na ausência de alguns titulares o desempenho já desaba, imagine se outros forem poupados contra o Fluminense, em um jogo que marcará a volta ao Rio Grande do Sul e determinará quem vai segurar a lanterna do campeonato.
Renato tem mesmo de esticá-la até o máximo, mas e se a corda romper para nomes como Cristaldo e o lateral João Pedro?
Reinaldo está nessa conta também — a dos que jogam sempre. Diego Costa estourou muito pelo acúmulo de jogos. Não há reposição. JP Galvão não é substituto. Não faz gol. E se Cristaldo for para o estaleiro? Quem entra? Du Queiroz? Edenilson? Galdino?
Renato deve ter calafrios só de pensar na possibilidade de ficar sem Diego Costa e Cristaldo ao mesmo tempo antes de os reforços chegarem.
Outro ponto: Vilassanti voltará extenuado dos Estados Unidos, com jogo atrás de jogo desde antes da Copa América. O elenco curto impede Renato de fazer rodízio em algumas posições chave, sob pena de rifar jogos. A margem de erro para repor novas baixas é quase nenhuma no grupo.
Os próximos jogos, a começar pelo Fluminense, em Caxias do Sul, serão para o Grêmio como andar no fio da navalha.