Era para ter sido mais. O Inter só não foi além do 2 a 0 sobre o Real Tomayapo, mantendo aceso o sonho da Sul-Americana, devido a um gol mal anulado, erro grave da arbitragem, um pênalti perdido e outras chances claras desperdiçadas. Agora, o Colorado depende de vitória simples sobre o Delfín no sábado (8), no Alfredo Jaconi.
No total, o Inter teve 70% de posse de bola e 24 finalizações nesta noite. Os donos da casa não ameaçaram. Até o primeiro gol, a 30 minutos da etapa inicial, a atuação era fraca. Parecia filme repetido do empate em Porto Alegre. Muitos passes laterais, nenhuma infiltração e pouca lucidez para furar a retranca boliviana, que tinha linha de cinco atrás.
Até por isso, o Tomayapo se achou e tentou um único ataque. Foi o suficiente.
Em seu primeiro contra-ataque, Bruno Gomes completou dentro da área. A partir daí, o Inter controlou o jogo. Se não deu show, também não sofreu.
Produziu para fazer o 3 a 0 que daria a alternativa de se classificar até com empate diante do Delfín, mas um erro do apito impediu. Chamado pelo VAR, o árbitro anulou um gol de Maurício por suposto impedimento em fase ofensiva, só que num passe recebido “no jogo da ida”, como brincou Diori Vasconcellos na transmissão da Gaúcha.
Duas boas notícias, além da vitória. Alan Patrick voltou a jogar muito e o Inter brigou pelo saldo, indicando que não desistiu da Sul-Americana.
Se fizer 1 a 0 no Delfín, pega o Rosário Central no playoff. Diferença de dois gols, LDU. Três, Del Valle. Quatro, Libertad — todos eliminados em terceiro de seus grupos na Libertadores.