O torcedor do Grêmio tem um novo desafio. Assim como fez do Couto Pereira o Olímpico contra o The Strongest, na volta após a catástrofe, chegou a hora de repetir a dose no sábado (8), diante do Estudiantes, e bater o recorde de 23 mil gremistas fora de casa. Mas com gostinho especial e sangue doce.
Após a vitória de 1 a 0 sobre o Huachipato, no Chile, garantiu classificação às oitavas da Libertadores. Se ganhar do Estudiantes, será primeiro do Grupo C, escapando do Fluminense e pegando o Peñarol, um adversário mais palatável.
Em Talcahuano, o Grêmio só não aplicou goleada histórica por que abusou de perder gols. Só bola na trave foram três, além do gol de Diego Costa, de cabeça, bem no começo. Não fosse tanto desperdício, não haveria sofrimento algum no segundo tempo, quando vento forte e temporal encheram o campo de poças. Virou jogo só de força e lama.
O Huachipato cresceu na bola aérea e até podia ter empatado, mas aí apareceu o goleiro Marchesín, desta vez brilhando com ótimas defesas em chutes de fora da área. Kannemann e Rodrigo Ely cresceram, espanando tudo.
Faro é que o Grêmio ganhou na bola e na força. Classificou-se por antecipação mesmo após perder as duas primeiras partidas, pagando o preço de focar no hepta gaúcho. Extraordinária recuperação, ainda mais nessa situação, sem casa.