
Foi um massacre. O PSG enfiou 5 a 0 na Inter de Milão, e ergueu a Champions League pela primeira vez em seus 54 anos de história. Eis uma lição, mais uma, que o futebol nos oferece. O PSG, com o bilionário investidor do Catar a vitaminá-lo, chegou a montar um time com Mbappé, Neymar e Messi.
Os três camisas 10 mais midiáticos e famosos do mundo. Não aconteceu. E por que não? Porque não se faz um time só com estrelas. Craques sempre serão fundamentais, obviamente, mas se eles não cumprirem função, nada feito. Futebol é coletivo.
Então esse 5 a 0, liderado por um ótimo jogador da Geórgia, Kvaratskhelia, deixa essa mensagem. O PSG é um elenco caro, com jogadores excelentes e nada baratos, mas na comparação com outros já montados em Paris, é uma equipe operária - e jovem, com fome, como queria Luis Enrique.
Désiré Doué tem só 19 anos. Real Madrid, Barcelona ou Bayern possuem elencos mais caros. A Argentina de Messi foi campeã, mas teve um time operário que jogou pare ele decidir. Por fim, um brasileiro ergueu a taça: Marquinhos, o que deve lhe dar mais confiança para usar a braçadeira na Seleção Brasileira.