Com Nathan Fernandes e Gustavo Nunes no banco, o Grêmio foi para o vestiário sem finalização ou desarme. Só não tomou gol pela ruindade do Atlético-GO, que vai cair. Assustado pelo rendimento de sua escalação, sem velocidade no contra-ataque, Renato desistiu de Galdino e Pavon em meia hora de jogo. Trocou-os pelos guris. Melhorou.
Ao menos os laterais goianos tinham a quem se preocupar e não puderam atacar. Bastou adiantar um pouco a marcação e apareceu espaço para três finalizações, todas com Cristaldo. De novo, Grêmio marcou pouco.
O Atlético-GO trocou passes da sua área até a levou a do Grêmio. Abriu 1 a 0 e, quando tudo parecia perdido, Reinaldo arriscou um chute aleatório e empatou, impedindo a sétima derrota seguida. Empate heroico contra o Atletico-GO é pouco para tamanho do Grêmio, que segue no Z-4.
A fronteira é a volta para o RS, com o retorno dos titulares e reforços da janela. Renato emprestou seu cacife, que é enorme, prometendo a volta das vitórias nesses termos. Foi uma promessa mesmo, com o peso de estátua. Está demarcada a última fronteira no Brasileirão, pelo próprio Renato.