Em Salvador, o Inter pagou o preço de um primeiro tempo horroroso, no qual só foi finalizar pela primeira vez aos 38 minutos. A troca de passes atrás incomoda porque a bola não chega até Thiago Maia ou Aránguiz para o passe vertical. Ambos foram péssimos no jogo.
A posse de bola improdutiva, atrás, entre zagueiros, vai ao limite da irritação. Havia desfalques à mancheia, mas que o Vitória era lanterna e tinha sete baixas. Não dá para usar como desculpa. A derrota por 2 a 1 não foi injusta. Eis a questão.
Pode parecer crime, pelo gol de pênalti do Vitória no último lance, mas antes ainda teve milagre de Fabrício. No primeiro tempo, o VAR anulou por milímetro o que seria o segundo gol baiano.
Foi um dos piores jogos que vi sob o comando de Coudet. Wesley, Bustos e Bruno Henrique entraram no intervalo. Melhorou, até porque não podia piorar. Mexe bem quem escala mal. Matheus Dias como dublê de Maurício é grave, tendo Gustavo Prado à disposição. Na ausência de Renê, por que não joga Bernabei?
Os jovens do Celeiro
O discurso é de cuidados, mas na hora do aperto chamam os jovens da base para resolver na fogueira. Gustavo Prado e Gabriel Carvalho foram os últimos a entrar.
Mesmo assim, Gabriel deu passe genial para Wesley fazer o gol. Gustavo foi para cima. Eles e Wesley foram o que de melhor o Inter teve.
Porque não receberam mais chances antes, com tranquilidade, para evitar o risco de queimá-los? Tivessem entrado antes, a sorte do Inter seria melhor. Posso apostar que não receberão mais chances ou sequência.