Claro que é ruim perder Wanderson. Ele é disciplinado e tático. Não é goleador ou com feitio de decidir, mas é útil no elenco. Nesse momento, porém, não é drama ficar sem ele.
Wesley chegou atropelando e fazendo gols sem deixar de acompanhar lateral. Gustavo Prado — em quem Coudet apostou após a saída de Gustavo Grossi, contratado para reformular a base, mas demitido pela direção — é outra aposta do técnico, que viu nele um jogador pronto para o elenco principal.
Gustavo Prado vai oscilar, claro. Mas o técnico percebeu que, se lançar um jovem cedo demais, pode queimá-lo, atrasar o seu desenvolvimento e liquidar com a carreira. A confiança do guri desaba. O momento dele é bom. Coudet plantou e colheu até antes do que pensava.