Não tinha outro jeito. Concordo. Era isso ou o caos financeiro, mas o Grêmio começa a desabar em rendimento e na tabela a partir da venda de Bitello. É só conferir. Como o Grêmio chegou a vencer sem ele, ficou a impressão de que o impacto não seria relevante. Mas o jovem retirado do fim da fila de volantes por Roger Machado oscilou só durante as conversas com o Dínamo Moscou.
A cabeça estava no negócio que mudaria a sua vida e de sua família. O anúncio da venda foi só no dia 14 de setembro, mas Bitello já não joga contra Cuiabá (vitória).
Sem Bitello, são quadro derrotas, dois empates e apenas duas vitórias. Vale lembrar que um dos triunfos, contra o Palmeiras, poderia ter sido diferente. Comentei o jogo, na Arena. O Palmeiras desperdiçou muitas chances, especialmente no primeiro tempo.
Tudo começa a degringolar a partir da saída de Bitello, sempre o melhor parceiro de Suárez e, ao mesmo tempo, alguém que marcava por ele, Cristaldo e quem mais cansasse na hora de defender.
Bitello foi a gota d'água da crise técnica que fez o Grêmio cair na tabela.
