A se concretizar a nova proposta do Zenit pelo centroavante Yuri Alberto, essa de 20 milhões de euros, como informa GZH, cerca de R$ 124 milhões, é claro que um Inter com enorme passivo em dívidas o venderá. Não tem outro jeito. É muito dinheiro.
Aposto que o Conselho de Gestão puxaria as orelhas do presidente Alessandro Barcellos se ele recusasse a oferta — repito: se ela chegar aos 20 milhões de euros que o próprio Inter fixou o ano passado, quando da primeira investida russa, de 15 milhões de euros.
Um lucro e tanto para os R$ 10 milhões em moeda fraca que pagou ao Santos. Na época, quando parecia que era muito dinheiro para um clube no vermelho (sem trocadilho), cravei que era negócio da China e não irresponsabilidades. O lucro será incalculável em curto espaço de tempo.
Mas tem o outro lado, como sempre: o do campo. O Inter não é um banco.
E se Wesley Moraes não confirmar o que se espera dele? E se Matheus Cadorini não emplacar? Aí, sem Yuri Alberto, o Inter terá de ir ao mercado e gastar ao menos parte da fortuna russa.
O Gauchão é boa medida para ver o que deu errado, mas carece de nível para ratificar o que deu certo. Mesmo que Wesley e Cadorini se refestelem no Gauchão, tem de ficar atento para não se enganar e, depois, correr atrás de reforços no desespero, em meio ao Brasileirão.