A situação do Grêmio na tabela pode ser pior do que a do Inter, mas coloque um ponto aí. Um olhar mais crítico na capacidade de reação pode até reverter esse patético Gre-Nal. O Grêmio é um clube saudável. Seus repetidos superávits permitem, ao menos, contratar bons reforços como última cartada. Borja, por exemplo.
O Inter, não. É isso que está aí e nada mais, em queda livre. Pior: se aparecer comprador por algum titular, tem de vender. Outra questão é a política interna. A do Inter é mais fratricida. Romildo sofre crítica e vive seu momento mais vulnerável, mas é uma entidade. Os grupos internos têm limites.
No Inter, as tendências políticas vêm para cima com raiva, sem se importar com os efeitos no ambiente e, claro, no vestiário. Alessandro Barcellos não tem o tamanho de Romildo, há sete anos no cargo. Isso repercute no campo. A chance de degringolar é maior.
O Inter não está no Z-4, mas vai entrar em algum momento.