Está fervendo a eleição presidencial do Inter. Os telefonemas, alfinetadas nas redes e grupos de mensagem não param. O resultado no Conselho Deliberativo é imprevisível. O MIG, movimento de situação majoritário no colegiado, não tem garantida a presença de Guinther Spode no segundo turno.
Os caciques ou cabos eleitorais de peso, como Fernando Carvalho, Giovanni Luigi e Francisco Novelletto, já começam a trabalhar junto aos seus pares no CD. A ordem é nem pensar em segundo turno, com o voto dos associados no pátio. O que dá uma ideia de como o pleito está totalmente indefinido.
Ocorre que José Aquino Flores de Camargo, candidato numa faixa independente, pode tirar eleitores da base de apoio do MIG. Não é tão diferente assim com Alessandro Barcellos, da aliança Academia e Convergência.
Se o Povo do Clube lançar uma candidatura própria puro sangue de oposição até o dia 25 de outubro, prazo final para a inscrição das chapas, em vez de apenas disputar a renovação de parte do colegiado, aí é que o cenário embaralha de vez. O Povo do Clube é um movimento forte e organizado, com 85 conselheiros que costumam votar unidos.