Fala-se muito na venda de jogadores. Jovens, pelo maior valor de mercado que possuem em tempos de busca por craques adolescentes, como a salvação deste medonho 2020 para os clubes, Grêmio e Inter especialmente. Meu palpite é de que será mais fácil pingar algum dinheiro através do mecanismo de solidariedade da Fifa, esta extraordinária ferramenta que remunera os clubes formadores entre 0,5% e 5% do total de cada revenda.
Em tese, os europeus talvez apostem mais na segurança de quem já está na Europa, correndo menos riscos de adaptação. Vejo mais chance de o Grêmio forrar os bolsos com Arthur e Tetê do que em realizar um negócio lendário com Everton ou Matheus Henrique, de repente até Pepê, ao menos nesse momento de pandemia.
No caso de Tetê, além dos 3,5% do mecanismo, tem ainda 15% da diferença entre os valores, de quando ele saiu de Porto Alegre e do futuro negócio. É meio tradição, e não é diferente no Inter, o dinheiro salvador chegar quando menos se espera, através desse instrumento da Fifa.