Provoquei na coluna, e o lépido Marcos Bertoncello, plantão esportivo de GaúchaZH, foi atrás. Há quanto tempo o Inter não trazia um técnico campeão recente por um grande clube, caso de Eduardo Coudet no Racing?
O último foi outro estrangeiro: Jorge Fossati, em 2009, dias depois de o uruguaio faturar a Sul-Americana, com a LDU. Isso explica a euforia da torcida. O raciocínio é imediato: sem estrelas e com menos recursos do que Boca Juniors e River Plate, finalistas da Libertadores do ano passado, Coudet os venceu na Argentina.
Reina grande expectativa em torno de sua primeira entrevista no Beira-Rio, talvez nesta quarta-feira. Se buscar o mesmo modelo do Racing, teremos fortes emoções. Uma de suas marcas é não ficar naquela lenga-lenga eterna da saída de bola.
A ordem é ser vertical. Se o erro de passe vier, o desarme tem ser imediato e coletivo, com sofreguidão. Entre o risco calculado inerente de quem quer ser feliz e a lerdeza zagueiro-lateral-volante-zagueiro, a primeira opção. Coudet é contra a chatice, mas o torcedor precisará de paciência.