A comissão de ética do Inter julgou os envolvidos na agressão a uma torcedora gremista no Gre-Nal da 11ª rodada do Brasileirão, em junho, no Beira-Rio. O jogo terminou empatado em 1 a 1, gols de Paulo Miranda (contra) e Luan.
Por maioria, a torcedora colorada foi suspensa por 10 meses. Dois conselheiros do movimento interno Povo do Clube votaram pela absolvição e acusaram a própria gestão do Inter de culpada pela "falha" na segurança.
A torcedora gremista, que estava com o filho pequeno, entrou por engano no espaço destinado aos colorados. Após mostrar e balançar a camisa do Grêmio, ela foi hostilizada. Sofreu empurrões e teve de sair do espaço.
Um conselheiro que estava perto na cena foi absolvido. As imagens das câmeras de vídeo do Beira-Rio, exibidas pelas emissoras de TV, mostram agressões físicas por parte da colorada agora suspensa.
Uma punição correta. Não é aconselhável, em tempos de rivalidade maluca e intolerância, estar com a camisa de um time e exibí-la abertamente no espaço da torcida adversária, mas isso não justifica, sob hipótese alguma, hostilidades e agressões como as que foram feitas.
Adversário não é inimigo de morte. No episódio, jogadores de Grêmio e Inter, como Everton e Edenilson, além das direções do dois clubes, condenaram as cenas.