Recebi, de fonte certa, a informação que o Inter, em momento algum, cogitou Lisca na lista de possíveis tampões, caso Eduardo Coudet não aceitasse deixar o Racing agora.
Esgotadas as tentativas de tirá-lo de Buenos Aires nesse momento, a única proposta oficial foi para Zé Ricardo, sugestão de Rodrigo Caetano abraçada pela direção.
Zé Ricardo chega ao Inter, portanto, como espécie de opção A do plano B. O principal motivo para Coudet não ter assumido já é a final da recém criada Taça dos Campeões da Argentina, em partida única, dia 15 de dezembro. Campeão da Superliga, o Racing enfrenta o Tigres, vencedor da Copa da Superliga. Depois, estará livre para a ruptura no comando do Inter.
Zé Ricardo foi correto e educado em sua primeira entrevista. Revelou prudência ao manter a base do trabalho de Odair Hellmann. É contraproducente mudar tudo agora, faltando 11 rodadas, com meia dúzia de treinos.
Odair era querido pelos jogadores. Chegar chutando o balde é desaconselhável em qualquer situação, que dirá na do Inter. Bem ou mal, estreará na sexta colocação. Mas, na entrevista, e conforme informações que recolhi, ele já pensa em agir dentro do possível. Não há tempo a perder.
É zona da Libertadores. Fará, isso sim, ajustes. O principal será a postura fora de casa. A ideia é não marcar tão atrás – para começo de conversa. Sem pontos fora de casa, nada feito. A começar pelo Bahia, sábado, em Salvador.