A imprensa carioca passou o dia debatendo, em programas de rádio e televisão, Renato Portaluppi no Flamengo. Ele concorre com o experiente Abel Braga, mas seu nome tem mais aceitação entre os rubro-negros por motivos óbvios. É ídolo também na Gávea. Ou Ninho do Urubu, para usar um sinônimo mais recente da maior torcida do país.
Lá, na Cidade Maravilhosa, onde estão amigos de longa data, o escritório do futevôlei, vizinhos e até familiares, a percepção é diferente.
Renato tanto pode ficar no Grêmio quando pode tomar outro rumo, no caso o Rio de Janeiro que escolheu para viver quando deixou o clube do coração pela primeira vez, lá na década de 1980.
Não já nada definido. Romildo Bolzan fez uma proposta, mas o técnico ainda não se debruçou sobre ela com mais ênfase para oferecer contraproposta, ou mesmo sentar à mesa com o presidente. Os dois têm ótima relação.
Somente depois do fim do Brasileirão (há uma viagem longa agora, primeiro para o Rio e depois para Salvador) que a fumaça branca papal subirá na chaminé da Arena.