Pois não é que Andrés Cunha, árbitro da polêmica derrota do Grêmio para o River Plate por 2 a 1, era o VAR na semifinal entre Lanús e River, no ano passado, no qual o cenário da Arena se repetiu, só que ao contrário?
Isso mesmo. Incrível coincidência na vida de um ótimo árbitro. O uruguaio, que esteve na Copa do Mundo da Rússia e apitou a semifinal entre França e Bélgica, era quem comandava o VAR. Naquele jogo da competição continental, o River abriu 2 a 0.
Estava com a vaga na final na mão, uma vez que tinha vencido no Monumental de Núñez por 1 a 0. Mas o Lanús, contra todas as expectativas, virou para 4 a 2.
O último gol, o da classificação, nasceu de um pênalti assinalado por Cunha em favor do Lanús. Houve um outro pênalti, claríssimo, em Ignacio Scocco, que não foi objeto de análise do VAR. Também no VAR, a banca paga e recebe.