Ninguém duvidava que Bruno Cortez, Marcelo Grohe e até Ramiro, embora o problema deste seja o joelho, estariam aptos até terça-feira, dia 23, contra o River Plate. Correram na terça-feira. Grande chance de estarem em campo em Buenos Aires. Everton confirmou uma virtude preciosa para sua carreira. Recupera muito rápido de problemas musculares. Isso é ouro. Quando deitou no gramado e colocou as mãos no rosto, parecia o fim. Na terça, já corria sem dores na coxa direita.
Aos poucos, aumentam as chances de força máxima. O problema, de fato, é Luan. O exame de imagem confirmou que, como anteviu Renato, "abriu". Houve ruptura da fáscia, lâmina de tecido fibroso na qual se fixam alguns músculos na sola do pé. Luan está medicado e fará fisioterapia em ritmo e frequência como nunca na carreira, quem sabe até dormindo. Não é tão fácil assim de cicatrizar. O fato é que com Everton (provável) e Luan (talvez) renasce a esperança.
Sem eles, restaria pensar um jogo pragmático, de sobrevivência. Mas há outros fatores, difíceis de lidar, os quais o Grêmio terá de superar na Argentina, se puder usar sua abençoada força máxima. Um time com muitos voltando de lesão, descontados, oferece alguns riscos. Renato terá de pensar muito bem no que for melhor para o time. Há muitas variáveis a analisar: queima de substituições, intensidade, ritmo, fôlego. E olha que nem falamos da ótima fase do River, invicto há 32 jogos.