É o assunto tricolor, e tem de ser mesmo. Quem substituirá Jailson, vendido ao Fenerbahçe por 4 milhões de euros ou algo em torno de R$ 20 milhões? É o valor do negócio, ainda que o Grêmio tenha mantido 20% dos direitos. Se Cícero só saiu em nome de Jailson, ainda assim com muito custo, a tendência é o seu retorno. Renato cita a bola aérea. É uma vantagem, de fato. Talvez a única sobre os demais.
Thaciano já entrou nesta função. Rendeu satisfatoriamente. Matheus Henrique é o grande nome para 2019. Deu azar de sofrer lesão muscular justamente quando entrava no time, o que retardou o seu processo.
Com Alisson cada vez mais somando pontos na extrema-direita, Ramiro poderia retomar o padrão devolvido a posição de origem. Entre estes, qual o nome ideal?
Nenhum. Em condições normais de temperatura e pressão, Michel seria o nome natural. Ao seu lado, Maicon ficaria liberado para se mover pelo campo todo, conforme o próprio capitão pediu ao revelar sua predição por Jailson. O resultado se viu contra o Estudiantes: um Maicon soberbo, armando o time e tocando mais na bola do que todos os argentinos somados.
Os dois, Maicon e Michel, formaram a parceria que rendeu a Michel uma Bola de Prata. Ele, Luan e Geromel foram os eleitos do Grêmio para a seleção do Campeonato Brasileiro de 2017. Isso não faz nem um ano. Passou por artroscopia no joelho e, agora, volta após três meses tratando lesão muscular na coxa.
Ninguém desaprende.
De todas as opções, a única com experiência e entrosamento garantido é Michel. Que, inclusive, é tão bom na bola aérea como Cícero. Se não for este o momento da sua reentrada, até os jogos contra o Atlético Tucumán, quando será?
Desarquivem Michel. Até para saber se ele pode voltar a ser o mesmo de antes de uma vez por todas.