Maurício Dulac, 39 anos, será peça fundamental para a Seleção Brasileira na Copa do Mundo da Rússia. Ele trabalhará junto ao Centro de Pesquisa e Análise (CPA) da CBF, sim, mas com a função específica e decisiva de acompanhar os adversários diretos da Seleção. É uma missão essencial para o sonho do hexacampeonato.
O auxiliar-técnico do Inter se apresenta já na segunda-feira, para a semana de testes físicos e exames médicos na Granja Comary, em Teresópolis, no Rio de Janeiro. Caíco, auxiliar número 2 de Odair Hellmann, será o seu substituto no Beira-Rio, até Dulac retornar.
Tite confia demais nele. Credita muito a Dulac, após exaustivas e insistentes análises de vídeo, o melhor caminho para neutralizar a ação de Juan Sebastián Verón, do Estudiantes, na final da Sul-Americana de 2008, sobretudo no primeiro jogo da final, em La Plata, vencido pelo Inter por 1 a 0. O Estudiantes deu o troco no Beira-Rio pelo mesmo placar, mas Nilmar empatou na prorrogação. Foi o primeiro título internacional na carreira de Tite.
Principal responsável pelo Centro de Análise de Desempenho (CAD) do Inter, Maurício retornou ao clube no início de 2017, depois de ter saído para ser funcionário da CBF e colaborador na Seleção Brasileira principal desde quando Dunga era o treinador.
Lá, ele coordenava a área de análise de desempenho. Foi responsável pela criação do Centro de Pesquisa e Análise da CBF que atende a equipe principal e as seleções de base. Maurício Dulac é homem da inteira confiança de Tite, tanto que o técnico encontrou uma maneira de deixá-lo trabalhar no Inter durante o ano, mas com a promessa de voltar na fase final de preparação rumo à Copa do Mundo.