O Inter abriu conversas com um fundo português decidido a investir na área do CT de Guaíba. O clube cederia algumas partes do local para empreendimentos comerciais e turísticos, em troca do dinheiro destinando a construir uma estrutura que muitos já chamam de Cidade do Inter.
Se sair o acordo, ainda mantido a sete chaves no Beira-Rio, o clube teria capacidade para dar a largada nas obras modulares. Ou seja: o CT nasceria aos poucos, ainda em 2018, à medida que o dinheiro fosse sendo captado, para não dar o passo maior do que a perna.
A alternativa de se candidatar ao Fundo Nacional do Esporte, gerido e disponibilizado pela União para projetos esportivos, segue na pauta para tornar o sonho realidade. Não são opções excludentes, o fundo privado europeu e o fundo federal.
O Inter projeta a necessidade de R$ 70 milhões para a primeira fase: na margem do rio, quatro prédios e oito campos de um total de 14, além de três de medidas reduzidas e um outro coberto. O ex-presidente do Tribunal de Justiça e vice-presidente de Negócios Estratégicos do Inter, José Aquino Flores de Camargo, é o responsável.
O plano do desembargador aposentado – potencial candidato à sucessão de Marcelo Medeiros – é dar a largada nas obras em até 10 meses. O projeto está pronto. As licenças ambientais estão todas emitidas para a ocupação dos mais de 400 mil metros quadrados encravados no espaço do município da Região Metropolitana de Porto Alegre, que será ligado por catamarã, via Rio Guaíba, ao Estádio Beira-Rio.