O Grêmio vai de força máxima contra o Barcelona, nesta quarta-feira, em Guayaquil. Conseguiu curar todos os seus lesionados. Até Michel, de incrível recuperação após artroscopia, vai para o jogo – conforme os relatos que chegam do Equador.
Luan tem dois jogos e muitos treinos com bola após dois meses parado. Não dá mais para considerá-lo à meia-boca, como se diz. Pode não estar 100%, mas se estiver a 70% já é o melhor de todos.
Diante deste cenário, tenho receio do seguinte, acerca da primeira parte desta semifinal da Libertadores. O Grêmio não deve pisar o gramado tão reticente assim.
Claro que fora de casa a estratégia sempre é mais conservadora. Tem de ser assim mesmo. Mas não dá para esquecer que o adversário não é o Manchester City.
Se o Grêmio tem aproveitamento de rebaixado no segundo turno do Campeonato Brasileiro, dá-se o mesmo com o Barça cover no Torneio Clausura equatoriano. Vai para surpreendentes três meses sem vitória, já ameaçado de cair para a Segunda Divisão. Na última rodada, aí com reservas, empatou em Quito com o El Nacional em 3 a 3.
O adversário tricolor terá dois desfalques sérios: Jonathan Alvez, responsável por 70% dos gols, e o volante brasileiro Gabriel Castro. É como se o Grêmio perdesse Luan e Arthur. Então, dá para ganhar do Barcelona em Guayaquil.
O Grêmio não pode temer demais o Barcelona, sob pena de dar ao inimigo uma confiança que ele não tem. E de ameaçar até um eventual bom empate.