Guto Ferreira até sorriu quando lhe perguntaram, ainda no Salgado Filho, na chegada a Porto Alegre, antes da apresentação oficial, se o time já teria a sua cara contra o Juventude, no sábado. Impossível, obviamente. Respondeu que o seu trabalho só poderá ser avaliado, de fato, nos treinos.
Sem treino, sem trabalho, sem sua cara. E usou um verbo diferente – lapidar – para definir o que poderá fazer em menos de 48 horas de contato com os jogadores.
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O jeito será conversar muito e "lapidar alguma coisa aqui e ali". Aí está o primeiro e grande problema dos tantos que ele terá de superar para arrumar o Inter. Tudo o que Guto não terá nos próximos sete jogos é tempo para treinar.
Junho será de correria no ritmo terça e sábado com viagem no meio: Juventude, Figueirense, Náutico, América-MG, Santa Cruz, Paraná e Brasil-Pel.
Uma partida a cada três dias (21 pontos em disputa) até o dia 24 de junho, quando o Inter vai ao novo Bento Freitas duelar com o Xavante de Rogério Zimmermann, agora renovado e movediço do meio para a frente.
Guto Ferreira prometeu reconduzir o Inter de volta à Série A já em novembro, mas antes o técnico colorado terá de atravessar as turbulências do código junho.