Ainda lembro da última notícia de 2021, esse ano já tão longe, de mim distante: era cedo ainda, 7 horas da manhã, e um homem rodava de carro pelas ruas da cidade, levando, no banco do carona, três pudins que sua esposa havia preparado e que ele precisava entregar em determinado endereço. Ao chegar ao alto da lomba da Plínio Brasil Milano, porém, as leis da física o puniram. Como o bico do carro apontou para baixo, os pratos de pudim começaram a deslizar, atraídos pela força da gravidade, ameaçando se espatifar no chão. Aflito, o motorista tentou segurar os pratos para salvar os pudins, mas acabou perdendo o controle da direção, saiu da pista e capotou. O repórter de GZH viu os pudins espalhados na calçada e lamentou o que chamou de “dano alimentício”, pois dano físico felizmente não houve.
Cotidiano
Opinião
A última cena de 2021
Vacinem-se, por favor, para que 2022 seja um ano de pudins íntegros! Precisamos de nossos pudins inteiros, no fim de 2022
David Coimbra
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