Cristina Bonorino
A figura de um frágil homem de óculos, imobilizado na cadeira de rodas, falando sobre as origens do universo e do tempo com voz robótica emitida por um computador marcou para sempre o imaginário daqueles que viveram – e viverão – a partir dos anos 1980. Escrevo esta frase balançando a cabeça, já maravilhada pelo que ela significa. Vivemos em um mundo onde a imagem é soberana, em que modelos e atletas são cultuados como heróis, e onde a profundidade intelectual é frequentemente menosprezada. Como, então, isso aconteceu?
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