A figura de um frágil homem de óculos, imobilizado na cadeira de rodas, falando sobre as origens do universo e do tempo com voz robótica emitida por um computador marcou para sempre o imaginário daqueles que viveram – e viverão – a partir dos anos 1980. Escrevo esta frase balançando a cabeça, já maravilhada pelo que ela significa. Vivemos em um mundo onde a imagem é soberana, em que modelos e atletas são cultuados como heróis, e onde a profundidade intelectual é frequentemente menosprezada. Como, então, isso aconteceu?
Gênio
Hawking
Não aceitem explicações simplistas sobre o universo, ele diria; procurem sempre entender a verdadeira natureza de tudo o que nos cerca
Cristina Bonorino