Cláudio Moreno
Como ainda tenho saudades da velha correspondência por carta, esta pergunta já me deixou contente pelo modo como chegou até aqui — em duas folhas de papel, dentro de um envelope com meu nome em letra traçada com pulso firme, a la antiga, e entregue, como o autor expressamente indicou no endereçamento, em mão própria — e, posso garantir, muito apropriada até, porque o remetente, que é ninguém menos que o nosso pintor Eduardo Vieira da Cunha, elegeu como fiel mensageiro o seu irmão, o meu amigo Liberato.
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