Cláudia Laitano
Copiadas com hidrocor e coladas com durex na parede do meu quarto, entre cartazes e recortes de revistas, duas frases anunciavam minhas afinidades eletivas a eventuais visitantes e invasores – mais ou menos como posts em um Instagram de concreto, com as vantagens e desvantagens do alcance restrito. Uma delas era de Caetano Veloso: "De perto ninguém é normal" (Vaca Profana, 1984). A outra era de Raul Seixas: "Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo" (Metamorfose Ambulante, 1973).
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