O Estado começará nesta semana a construção de 59 casas permanentes para atingidos pela enchente. São 24 em Santa Tereza e 35 em Encantado. A meta é chegar a 200 até o final deste ano.
Em entrevista para a Rádio Gaúcha na manhã desta quarta-feira (4), o secretário de Habitação e Regularização Fundiária do Estado, Carlos Gomes, afirmou que o problema da entrega de moradias não é a casa em si, mas o local onde ela ficará. A partir da liberação dos terrenos, são 120 dias para a entrega das casas. A seleção de quem ganha é feita pelos municípios e o critério é ter toda a casa destruída ou condenada pela Defesa Civil.
— Nosso gargalo hoje é a preparação do terreno — afirmou.
A moradia é uma das soluções mais importantes nesses meses pós-enchente no Rio Grande do Sul, não à toa é também a mais complexa. Se em um primeiro momento era preciso dar dignidade a quem estava em abrigos — e ainda há 2,4 mil pessoas nessas condições — agora é necessário pensar em habitações definitivas. Até porque as provisórias demoram bastante para estarem disponíveis para as famílias.
A complexidade está no local seguro para a construção, já que algumas cidades tiveram bairros arrasados e não será possível que voltem para regiões que podem alagar novamente. Além disso, são medidas que demandam projeto, dinheiro e planejamento para conseguir imóveis para disponibilizar às famílias.
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