Mais pelas fotos e relatos da família do que propriamente pela minha memória daquele tempo, eu sei que morava em uma casa grande com pátio. Não havia luxo. Piscina? Só a de mil litros! A cada verão, a estrutura de ferro coberta por uma lona enfeitada com ondas azuis era montada. A mangueira jorrando água e a alegria de ir acompanhando o líquido subir devagarinho até tapar os pés, depois, os joelhos, e, no máximo, chegar à cintura dos pequenos. Para banhar-se mais do que isso, era preciso deitar. E a gente deitava. E era bom.
Momentos únicos
Opinião
Alice Bastos Neves: "Infância boa é a possível, não a idealizada"
Para comemorar o Dia das Crianças, em 12 de outubro, GZH convidou colunistas e comunicadores para escrever sobre a sua infância
Alice Bastos Neves
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