No início da noite desta sexta-feira (23), o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que o governo dos EUA está à disposição para ajudar com a crise de queimadas na Amazônia.
"Acabei de falar com o presidente Jair Bolsonaro do Brasil. Nossas perspectivas de comércio são muito animadoras e nosso relacionamento é forte, talvez mais forte do que nunca. Eu falei para ele que os Estados Unidos podem ajudar com o incêndio na floresta amazônica, estamos prontos para ajudar!", declarou o presidente norte-americano.
Mais cedo, Bolsonaro autorizou a intervenção das Forças Armadas no combate às queimadas nos nove Estados da Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Roraima, Tocantins, Pará, Mato Grosso, Rondônia e parte do Estado do Maranhão.
Aliado de Trump, o presidente da República sofreu críticas de líderes globais devido à falta de ações para combater o desmatamento. O presidente francês Emmanuel Macron ameaçou se retirar do acordo do Mercosul com a União Europeia em retaliação à destruição da floresta. Nos últimos dias, Bolsonaro chegou a afirmar, sem apresentar provas, que a responsabilidade dos incêndios na Amazônia era de Organizações Não-Governamentais (ONGs), o que provocou reação de 52 entidades.
A partir deste sábado, Trump e Macron estarão juntos na reunião do G7, o grupo dos países mais ricos do mundo, em Biarritz, na França.