Nesta quarta-feira (9), foi anunciado o resultado do Prêmio Nobel de Química 2024. Os norte-americanos David Baker e John Jumper e o britânico Demis Hassabis levaram a premiação. Veja os resultados de outras edições e conheça as pesquisas premiadas.
Prêmio é entregue desde 1901, seguindo as diretrizes deixadas no testamento do inventor sueco Alfred Nobel.
A honraria foi oferecida a Baker, Jumper e Hassabis em 2024 pelo seu trabalho capaz de prever a estrutura das proteínas através da inteligência artificial (IA).
Veja os vencedores nos últimos 10 anos
2023
Moungi Bawendi (França), Louis Brus (Estados Unidos) e Alexei Ekimov (Rússia), pela descoberta e síntese dos pontos quânticos, um tipo de nanopartícula.
2022
Carloyn Bertozzi (Estados Unidos), Barry Sharpless (Estados Unidos), Morten Meldal (Dinamarca), pelo desenvolvimento da "química click e química bioortogonal".
2021
Benjamin List (Alemanha) e David MacMillan (GB/Estados Unidos), pelo "desenvolvimento da organocatálise assimétrica", uma ferramenta de construção de moléculas que tornou a Química mais "verde" e melhorou a pesquisa farmacêutica.
2020
Emmanuelle Charpentier (França) e Jennifer Doudna (EUA), por suas pesquisas sobre "tesouras moleculares", um avanço "revolucionário" para modificar genes humanos e, de alguma forma, reescrever o DNA, que pode ajudar a desenvolver novas terapias contra o câncer e tornar realidade o sonho de curar doenças hereditárias.
2019
John Goodenough (Estados Unidos), Stanley Whittingham (Grã-Bretanha) e Akira Yoshino (Japão), pela invenção das baterias de lítio, presentes em inúmeras tecnologias usadas do dia a dia.
2018
Frances H. Arnold, George P. Smith (Estados Unidos) e Gregory P. Winter (Reino Unido), por seus trabalhos que aplicam os mecanismos da evolução para criar novas e melhores proteínas em laboratório.
2017
Jacques Dubochet (Suíça), Joachim Frank (EUA) e Richard Henderson (Reino Unido), por terem desenvolvido a criomicroscopia eletrônica, um método revolucionário de observação das moléculas em 3D.
2016
Jean-Pierre Sauvage (França), Fraser Stoddart (Reino Unido) e Bernard Feringa (Holanda), pais das minúsculas "máquinas moleculares" que prenunciam os nanorrobôs do futuro.
2015
Tomas Lindahl (Suécia), Paul Modrich (EUA) e Aziz Sancar (EUA/Turquia), por seus trabalhos sobre o mecanismo de reparo do DNA, que pode levar a novos tratamentos de câncer.
2014
Eric Betzig, William Moerner (EUA) e Stefan Hell (Alemanha), pelo desenvolvimento de microscopia fluorescente de alta resolução.