A Polícia Civil de Santa Catarina prendeu nesta sexta-feira (1º) o sexto e último suspeito pela morte do advogado criminalista gaúcho Carlos Eduardo Martins Lima, 31 anos, em Florianópolis, em 2 de março. Na última terça-feira (29), Janaína Ribeiro, 44, companheira da vítima, foi convocada a depor e acabou sendo presa. Além dela, outras quatro pessoas já haviam sido detidas pelo crime.
Segundo o delegado Ênio de Oliveira Matos, responsável pela investigação do caso, o sexto suspeito tem 31 anos e estava com os demais envolvidos. O homem foi preso na cidade de Lages, na região serrana, e encaminhado para o sistema prisional catarinense.
Conforme a Polícia Civil, três suspeitos presos pelo crime são gaúchos e os demais, catarinenses. Um dos suspeitos é natural de Gravataí, outro, de Alvorada, e o terceiro, de Porto Alegre. A quarta pessoa presa é natural de Florianópolis e as outras duas, naturais de Lages.
Com base nas investigações, a polícia afirma que a vítima foi atraída até a casa de um fornecedor de drogas no bairro Rio Vermelho para comprar entorpecentes. No local, o homem foi violentamente torturado e morto, e, após, colocado em seu carro.
O corpo de Carlos Eduardo, o Cadú, foi encontrado com ferimentos na região do abdômen em uma trilha no bairro Rio Vermelho, no norte da ilha. Ele apresentava perfurações por objeto cortante na região da barriga e no pescoço.
Após o crime, os suspeitos teriam retornado ao apartamento onde estaria a companheira da vítima, que os teria recepcionado. Após conversarem com a mulher, teriam tomado banho para se limpar do sangue, trocaram suas roupas sujas por outras, da vítima, que lhes foram fornecidas pela mulher. Na sequência, saíram para dar um fim no carro da vítima, que foi abandonado em meio a uma plantação de pinus próximo à Barra da Lagoa.
As investigações devem prosseguir até a conclusão do inquérito policial, que deve ser encaminhado ao Ministério Publico e ao Poder Judiciário de Florianópolis.