Policiais da Delegacia de Homicídios de Florianópolis prenderam um dos suspeitos de participar da morte de um advogado gaúcho na capital catarinense. O homem seria segurança da vítima, Carlos Eduardo Martins Lima, 31 anos.
O investigado não teve o nome divulgado. Há outros suspeitos, entre eles, a namorada desse suposto segurança.
O corpo de Cadú, como o advogado também era conhecido, foi encontrado em uma trilha do bairro Rio Vermelho, no norte da ilha, na última quarta-feira (2). Ele apresentava perfurações por objeto cortante na região da barriga e no pescoço.
O corpo foi sepultado em Bagé, cidade natal do advogado e onde mora a família dele.
O delegado Ênio Mattos, que conduz a investigação, já está de posse de imagens de câmeras de segurança do local onde a vítima estava hospedada e também da região próxima ao local onde o corpo foi encontrado.
A companheira de Carlos Eduardo já prestou depoimento, além de outras testemunhas. Procurado, o advogado Mateus Marques, que representa a mulher, disse que "o depoimento da companheira da vítima foi muito importante para as investigações, pois foi possível, através do relato, chegar à conclusão, juntamente a outros elementos de prova, sobre os possíveis autores do fato criminoso, tanto que o somatório desses fatores ensejou rapidamente na prisão de um suspeito".
Carlos Eduardo era polêmico. Vídeos do advogado ostentando maços de dinheiro, joias e uma BMW que dizia ser blindada circulam há meses em grupos de WhatsApp. Ele se dizia advogado de facções criminosas e se intitulava "showman". Também publicou vídeos se dizendo perseguido por policiais — sem especificar de qual instituição.
O advogado passava férias em Santa Catarina. Nas suas redes sociais, postou fotos em que aparecia na praia e em frente a um conhecido beach club de Jurerê Internacional.
Carlos Eduardo morava em Gravataí com a companheira, mas a relação entre eles, no entanto, seria de brigas ultimamente. Ele chegou a ter um mandado de prisão expedido pela Justiça gaúcha por ter agredido a mulher.
GZH tenta falar com a família da vítima, mas ainda não obteve retorno.