O Ministério da Justiça e Segurança Pública prorrogou novamente o emprego da Força Nacional na terra indígena de Nonoai, localizada no norte do Rio Grande do Sul. A determinação vale por mais 60 dias, de 24 de abril a 22 de junho. A portaria que autoriza a prorrogação foi publicada no Diário Oficial da União.
A presença da Força Nacional nesta e em outras terras indígenas da região decorre de registros de violência praticados contra indígenas. Os problemas que vêm ocorrendo na área, de espancamentos, aprisionamentos e, inclusive, de assassinatos de lideranças, foram denunciados pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
Em novembro, um indígena de 23 anos da Aldeia Pinhalzinho foi morto na terra indígena de Nonoai. De acordo com o Cimi, o assassinato está ligado aos conflitos gerados no território em decorrência da prática do arrendamento.