Cerca de metade das 20 mil toneladas de escombros que resultaram da implosão do prédio que abrigava a sede da Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Rio Grande do Sul já foram retiradas do local, na Rua Voluntários da Pátria. A detonação dos explosivos ocorreu no dia 6 desde mês.
A empresa FBI, responsável pela demolição, informou que a projeção para finalização do serviço segue no âmbito de 30 a 40 dias. Com isso, a operação seria encerrada entre os dias 5 e 15 de abril, segundo a companhia. No entanto, a FBI destaca que tenta adiantar esse prazo.
Neste momento, os trabalhos no terreno estão concentrados em duas frentes. Uma na divisão e no fracionamento dos entulhos e a outra ocorre no carregamento e retirada desse material do local.
Três escavadeiras são utilizadas na operação. Duas delas são equipadas com concha e rompedor hidráulico, conhecido como tesoura, e atuam na fragmentação e separação entre sucata e entulho. A terceira máquina é responsável pelo carregamento dos oito caminhões que transportam os resíduos. A SSP informou que as estruturas mais altas que continuaram em pé após a implosão já foram derrubadas com ajuda de cabos tracionados.
As ferragens estão sendo encaminhadas para as unidades de Charqueadas e Sapucaia do Sul da empresa Gerdau, segundo a SSP. O concreto que virou entulho será reciclado e reinserido na indústria. O material é enviado ao aterro sanitário Jorge Lanner, em Canoas. A SBR Reciclagem, que venceu licitação da prefeitura de Canoas para administrar a usina que funciona no local, faz o beneficiamento dos resíduos. A empresa tem sede em Jundiaí, em São Paulo.