Familiares de Eduarda Borges Fagundes, 16 anos, farão uma manifestação na tarde desta quarta-feira (15) para pedir ajuda nas buscas a adolescente, que desapareceu na semana passada em Parobé, no Vale do Paranhana. A garota foi vista pela última vez na quinta (9) à noite. A Polícia Civil instaurou um inquérito e investiga o caso.
Conforme uma tia de Eduarda, que preferiu não se identificar, na quinta, a menina saiu de casa, no bairro Palmeiras, e foi até a residência de uma amiga, perto dali. A adolescente teria comentado que veria o ex-namorado depois, naquela noite. Ouvido pela Polícia Civil, o homem negou que tenha estado com Eduarda naquele dia. Segundo a investigação, os dois haviam terminado o relacionamento, mas ainda mantinham contato.
Na tarde desta quarta, parentes organizam uma manifestação a partir das 18h na Rua Coberta, no município, para pedir ajuda nas buscas a adolescente. A ocorrência junto a polícia foi registrada na segunda-feira (13).
— Nós estamos desesperados, procurando em tudo que é lado. Já fomos em cidades vizinhas e nada. Ela nunca foi de sair e ficar tanto tempo sem contato, sem notícias. Agora, ela está em silêncio, não temos nada e estamos pedindo que nos ajudem — afirma a tia, que realizou também uma transmissão nas redes sociais recentemente, para divulgar o caso.
De acordo com a polícia, as equipes investigam se Eduarda pode ter decidido sair de casa sem avisar os familiares ou se foi vítima de algum crime.
— Ainda é prematuro afirmar o que houve. Há relatos da família de que ela já havia saído para viajar, em outras ocasiões, até sem o conhecimento da mãe, mas não por tanto tempo. Pode ter acontecido algo a ela. Tudo está sendo investigado — diz o delegado Gustavo Bermudes Menegazzo da Rocha, que investiga o caso.
A Polícia pretende pedir, nos próximos dias, a quebra do sigilo telefônico da adolescente, que pode indicar os últimos passos dela, e segue ouvindo pessoas ligadas a Eduarda.
Quem tiver informações que possam indicar o paradeiro de Eduarda, podem entrar em contato com a investigação pelo telefone (51) 98480-0090. A denúncia pode ser feita de forma anônima.