O olhar congelado do homem para o túmulo da filha, com os olhos vermelhos de cansaço e choro, mãos na cintura e postura de quem tentava não desabar apesar de estar no pior momento de sua vida era perturbador durante o velório das cinco vítimas da chacina de Saudades, oeste de Santa Catarina. Pai de Sarah Luiza Mahle Sehn, assassinada com apenas um ano e oito meses, Evandro Sehn, 35 anos, tentava assimilar o que ocorreu na manhã de 4 de maio.
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