O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, participou de coletiva de imprensa, na manhã desta terça-feira (1º), para falar sobre o ataque ocorrido durante a madrugada em Criciúma, no sul do Estado. Ao menos 30 criminosos participaram da ação, quando a Tesouraria Regional do Banco do Brasil foi atacada.
Ao lado das forças de segurança do Estado, o governador afirmou que suspendeu a agenda do dia para acompanhar os trabalhos na cidade e prometeu "respostas à sociedade" catarinense. Segundo Moisés, a ocorrência "não combina" com Santa Catarina.
— Não é comum, não é do cotidiano de Santa Catarina. (…) A ação foi bem-sucedida para os marginais, essa é a verdade. Eles conseguiram o seu intento — disse.
Há um trabalho de inteligência sendo feito junto à Polícia Civil para identificar e localizar o grupo de criminosos. Fortemente armados, os bandidos sitiaram a cidade, atacaram ao menos um banco e fizeram reféns.
Segundo a polícia catarinense, embora não tenham sido localizadas armas até o momento, pelas imagens captadas durante a ação é possível ver que o grupo utilizava armamentos de grosso calibre, como fuzis 556 e 762 e uma metralhadora .50, capaz de derrubar aviões.
Os 10 veículos usados pelo grupo foram localizados durante a manhã. Os carros estavam abandonados em uma lavoura no município de Nova Veneza, que fica a oeste de Criciúma, distante cerca de 20 quilômetros.