O estado de saúde do menino de quatro anos baleado em Cristal, no sul do Estado, piorou, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre (SMS). A criança foi baleada na cabeça, no abdômen e na nádega e o quadro dela é considerado gravíssimo. O garoto estava em um dos carros que furaram a barreira da Polícia Federal (PF) montada na noite de terça-feira (16), próximo a estrada que liga o município a Amaral Ferrador.
A mãe do garoto, Daniela Wizemann, 35 anos, morreu no local. Já o pai, identificado como Marcos Luís Bergham, 34, era condenado por homicídio e deveria estar em prisão domiciliar. No entanto, dirigia o veículo no qual estava o menino. Nesta quinta-feira (18), o homem foi autuado por tentativa de homicídio contra 10 policiais.
De acordo com a PF, agentes do Grupo de Pronta Intervenção (GPI) montaram barreiras no local após receberem informações sobre um grupo que iria tentar resgatar criminosos que atacaram um banco em Dom Feliciano, no dia 6 de julho, e que estão foragidos. Dois carros não pararam e houve troca de tiros.
A criança, que não teve o nome divulgado, está internada na Capital. Após receber os primeiros atendimentos na cidade do confronto, ele foi encaminhado a um hospital de Camaquã, também no sul do Estado, e, depois, trazido a Porto Alegre.