Em cinco anos, o Instituto-Geral de Perícias (IGP) desembolsou mais de R$ 4,5 milhões com aluguéis. Ao todo, 90,9% são para prédios do Departamento de Criminalística. Também constam gastos em cinco regionais espalhadas pelo Interior: Vacaria, Erechim, Passo Fundo, Bagé e Pelotas. Mas a despesa com aluguel nas quatro primeiras cidades se encerrou em 2015.
De acordo com a diretora-geral do IGP, Heloísa Helena Kuser, foram feitas parcerias com os municípios para garantir prédios para o instituto. Para economizar recursos e centralizar os serviços, está em construção um prédio de sete andares na entrada de Porto Alegre. A obra tem custo de quase R$ 29 milhões. A previsão inicial era entregar o imóvel em fevereiro de 2019, o que não ocorreu.
Segundo a diretora geral do IGP, foi necessário fazer um ajuste elétrico para receber equipamentos que estavam na Fundação de Ciência e Tecnologia Cientec. Por isso, a expectativa é que o edifício seja entregue em abril deste ano. Segundo a diretora, o prédio está sendo pintado e recebendo quebra-luz, para amenizar a entrada de sol nas salas. Quando estiver pronto, vai gerar economia aproximada de R$ 1 milhão por ano.
– Hoje, a obra está 75% concluída – observa Heloísa.
Brigada e Susepe usam menos de 10% do total
Dos R$ 50,9 milhões gastos com aluguéis para os órgãos de segurança, 5,6% foram para o pagamento de sedes dos batalhões da Brigada. Ou seja, mais de R$ 2,8 milhões. Em 2018, foram desembolsados R$ 491 mil – média de R$ 40,9 mil por mês.
O batalhão de São Leopoldo, no Vale do Sinos, desponta como o maior gasto: pouco mais de R$ 26 mil por mês. Na Susepe, o desembolso foi de R$ 1 milhão em cinco anos com a locação de cinco imóveis para delegacias penitenciárias em Santa Maria, Passo Fundo, Pelotas, Caxias do Sul e Santa Cruz do Sul.