Seis das sete vítimas da maior chacina do século em Porto Alegre foram mortas com tiros na cabeça. É o que mostra laudos periciais de necropsia e certidões de óbitos que constam no processo ao qual GaúchaZH teve acesso. O crime aconteceu em 19 de julho do ano passado no bairro Passo das Pedras, zona norte da Capital, e ainda deixou uma homem ferido.
Das vítimas, apenas uma não foi baleada na cabeça: Jair da Luz de Souza, 49 anos. Ele foi atingido por dois tiros: um na mão e outro na região da axila, que atravessou o peito e saiu pelas costas.
Além de Souza, na chacina morreram Douglas Seelig de Fraga, 38 anos, Adriano Müller Guimarães, 35 anos, Breno Eli Silva de Freitas, 70 anos, Najara Katiane Schumacher Pereira, 30 anos, Jair da Luz Souza, 49 anos, Vantuir Francisco Zanella Vieira, 39 anos, Rita Borba de Aguiar, 33 anos — grávida de oito meses.
Os vizinhos ouviram cerca de 20 tiros. Freitas foi atingido por um tiro. Três pessoas foram baleadas com dois disparos. Já Najara foi a única alvejada quatro vezes. Na papelada não constam as necropsias de Rita e Vantuir, apenas as certidões de óbito, de onde foram retiradas as informações.
Na época, a polícia afirmou que a quantidade de tiros e onde os disparos atingiram indicavam para uma execução.