A chacina com sete mortos – cinco homens e duas mulheres, sendo uma delas grávida – teve o maior número em um assassinato múltiplo ocorrido em Porto Alegre neste século. As mortes ocorreram na noite desta quinta-feira (19) em uma residência no bairro Passo das Pedras, na zona norte de Porto Alegre. Uma oitava pessoa foi ferida e foi encaminhada a um hospital. O estado de saúde é considerado grave.
Esta foi a 15ª chacina na Região Metropolitana em 2018, conforme levantamento da editoria de Segurança dos jornais ZH, DG e GaúchaZH.
As vítimas foram identificadas como: Adriano Muller Guimarães, 35 anos, Breno Eli Silva de Freitas, 71 anos, Najara Katiane Schumacher Pereira, 30 anos, Douglas Seelig de Fraga, 38 anos, Jair da Luz de Souza, 49 anos, e Vantuir Francisco Zanella Vieira, 39 anos. A mulher grávida de oito meses foi identificada como Rita Borba de Aguiar, 33 anos.
Inicialmente, familiares relataram à Brigada Militar que Najara também estaria grávida, mas médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) realizaram exames e descartaram a gravidez.
Há um mês, o Rio Grande do Sul registrou a maior chacina do Estado desde 2000. Na noite de 18 de junho, oito pessoas foram mortas em Viamão. Um mês depois do crime, a Delegacia de Homicídios do município informou que vai solicitar à Justiça a prorrogação do prazo de investigação do ataque.
O caso de Viamão foi considerado mais uma comprovação da nova tática utilizada pelos grupos criminosos que disputam territórios do tráfico na Região Metropolitana: invadem áreas dominadas pelos rivais e matam indiscriminadamente quem enxergam em torno de um local alvo.