As sete vítimas da chacina que deixou sete mortos em Porto Alegre – entre eles uma mulher grávida de oito meses – na noite de quinta-feira (19) já foram identificadas pela polícia. Ainda não se tem informações sobre duas das vítimas, uma delas a gestante.
As vítimas são:
- Adriano Muller Guimarães, 35 anos, tinha antecedentes por crimes patrimoniais e alvo de tentativa de homicídio.
- Breno Eli Silva de Freitas, 71 anos, com antecedentes por furto.
- Najara Katiane Schumacher Pereira, 30 anos, com antecedentes por furto.
- Douglas Seelig de Fraga, 38 anos, tinha antecedentes lesão corporal, ameaça. Ele trabalhava como porteiro em um condomínio na zona sul de Porto Alegre. Há cerca de um mês, abandonou o emprego, segundo o padrão, que preferiu não se identificar. Trabalhava no local desde 2015.
- Jair da Luz de Souza, 49 anos, com antecedentes por furto e ameaça.
- Vantuir Francisco Zanella Vieira, 39 anos, tinha antecedentes por tráfico de drogas e estava foragido desde junho de 2017.
- Rita Borba de Aguiar, 33 anos. Estava grávida de oito meses.
Inicialmente, familiares relataram à Brigada Militar que Najara também estaria grávida, mas médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) realizaram exames e descartaram a gravidez.
Em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade na manhã desta sexta-feira (20), o chefe da Polícia Civil, delegado Emerson Wendt, não informou quem são eles, mas afirmou que os cinco identificados tinham antecedentes criminais.
— Todas as vítimas tem um perfil similar com o das vítimas de homicídio da Capital. Eles tinham antecedentes por furto, roubo e até estupro. Provavelmente, e isso é uma inferência minha, elas praticavam furtos para subsidiar o vício em drogas — explicou.
As mortes ocorreram em uma residência no bairro Passo das Pedras, na zona norte de Porto Alegre. O local era conhecido por ser um ponto de consumo de drogas, mas a polícia agora investiga se havia também a comercialização de substâncias ilícitas na casa.
— Pelas informações (que foram coletadas), nos últimos tempos estariam comercializando drogas (no local), e isso pode ter chamado a atenção de quem domina a área do tráfico, gerando essas execuções — explicou Wendt.