A Delegacia de Homicídios de Gravataí prendeu uma mulher de 35 anos suspeita de ter participado do homicídio de Thiellen da Cruz Fernandes, 19 anos. A jovem desapareceu em Canoas no início do mês passado e teve o corpo encontrado carbonizado em Gravataí. A polícia informa que a mulher presa no final da tarde deste sábado (25) no município tem antecedentes por tráfico, furto, ameaça, danos e outros delitos. Outros dois suspeitos foram presos anteriormente, e o motivo do crime teria ligação com o tráfico de drogas.
Thiellen desapareceu no dia 5 de outubro deste ano após chamar transporte por aplicativo. Segundo a família, ela havia saído de casa para se encontrar com uma amiga com o objetivo de preparar currículos em busca de emprego. A jovem morava com os sogros, o marido e o filho de um ano. Três dias depois do desaparecimento, dia 8 de outubro, um corpo carbonizado foi encontrado em Gravataí. No entanto, somente no final do mês passado, após resultado de exames de DNA, a polícia conseguiu confirmar que o corpo era da vítima desaparecida. O delegado Felipe Borba, responsável pela investigação, diz que outros dois suspeitos foram presos em flagrante por tráfico em outra ação policial. Eles também foram identificados como autores da execução de Thiellen e de Jeremias da Silva Felippe, 22 anos. O corpo dele foi encontrado no dia sete de outubro, também em Gravataí.
Motivos
Segundo a investigação, Thiellen não tinha antecedentes criminais e estaria se relacionando com Jeremias, que trabalhava como motoboy em uma lancheria vinculada a uma facção criminosa. Para o delegado Felipe Borba, o motivo da morte, ainda em averiguação, se deu pelo fato de que ela presenciou a execução de Jeremias. No dia do crime, os dois foram vistos em um ponto de venda de drogas. Ele foi morto devido a acerto de contas com a facção criminosa. Os três suspeitos já identificados tiveram prisão preventiva decretada. A investigação continua.